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R&S de TI: Por que é tão difícil aprender sobre TI?

Se aprender e se atualizar em TI, mesmo para os profissionais especialistas da área de tecnologia, demanda muito tempo de estudo, certificações, dedicação e vivência em projetos de tamanhos e complexidades diversas, o que não dizer para os outros profissionais que não tiveram essa mesma formação e experiência e que, salvo raras exceções, não convivem com a tecnicidade científica da tecnologia em suas atividades do dia-a-dia?

Sejam recrutadores, coaches, gestores e executivos de relacionamento, inside sales ou vendas consultivas, jornalistas e analistas de marketing, consultores e empreendedores arrojados,… ou seja, os mais diversos perfis de profissionais que necessitam dominar a tecnologia pois trabalham diretamente ou atendem empresas desse segmento, ou a utilizam para ser mais competitivos e eficientes em seu campo de atuação. Este artigo, como o título indica, enfoca o caso dos analistas de R&S especializado em TI, embora se aplique igualmente aos demais casos (algumas áreas como inside sales, marketing e vendas consultivas serão foco de um próximo post. Aguardem!).

“…os mais diversos perfis de profissionais que necessitam dominar a tecnologia pois trabalham diretamente ou atendem empresas desse segmento, ou a utilizam para ser mais competitivos e eficientes em seu campo de atuação.”

Como manda a boa prática, muitos desses profissionais colocam seu esforço pessoal, dedicam uma grande parcela de tempo, lutam e se desdobram para aprender e continuamente se atualizar nas tecnologias, terminologias e suas aplicações, principais perfis de profissionais e suas certificações de TI, mas não é nada incomum a frustração de sentir-se defasado, desatualizado ou aquém das necessidades para o cumprimento satisfatório de suas atividades no recrutamento, seja na análise dos CVs, nas entrevistas, e claro, na seleção em si.

“Não é nada incomum a frustração de sentir-se defasado, desatualizado ou aquém das necessidades para o cumprimento satisfatório de suas atividades no recrutamento.”

Em muitos casos, o ponto básico dessa dificuldade reside em algo muito simples: precisamos reaprender a aprender. Muitos aprendemos ou temos a tendência em aprender algo novo com base no que já sabemos, simplesmente porque além de ser mais “fácil” para nosso esforço pessoal, diminui o sentimento de insegurança em adentrar em algo novo.

Vejamos alguns exemplos:

  • alguém já passou pela experiência em (re)aprender a dirigir em um país com “mão inglesa” e ligou o limpador de para-brisas tentando ligar a seta antes de fazer uma curva?
  • quando iniciamos o aprendizado de um novo idioma e nos equivocamos com frases simples como “more once” em lugar de “once more” para expressar “mais uma vez”, no caso da língua inglesa, ou a cômica e trágica tentativa de portuñol de “cueca-cuela quiente” que soa aos ouvidos de um nativo de forma similar à sensação desse refrigerante no estômago;
  • ou então, quanta água não bebemos enquanto reaprendíamos a respirar durante as primeiras aulas de natação?

“Precisamos reaprender a aprender.”

Por outro lado, quando ultrapassamos essa “trava cerebral” inicial, como um passe de mágica, rapidamente desenvolvemos (ou recuperamos) nossa capacidade original de dirigir… O mesmo ocorre quando assimilamos uma cultura, hábitos, etc. e um novo idioma passa a fazer parte da nossa realidade. Não raro, até mesmo nos abrimos a um terceiro idioma ou mais.

O mesmo ocorre com o aprendizado da Tecnologia para a maioria dos analistas e recrutadores de TI.  Uma parcela significativa se familiariza inicialmente com os termos técnicos, perfis profissionais e certificações mais comuns da empresa contratante e dessa forma logra atender satisfatoriamente a maior parte das demandas. Alguns com maior grau de dificuldade, outros com mais destreza e menos dificuldade avançam, onde uma maioria significativa acaba atingindo um limite que lhes parece praticamente impossível de vencer. Isso ocorre não por limitação da capacidade individual, mas pelo acúmulo de distintos interventores que impactam a atuação do recrutador de TI.

Somem-se a esse interventores, por exemplo, a velocidade disruptiva da evolução das tecnologias, o alto volume de processos, as vagas e perfis mal definidos – quando não incompletos ou incoerentes – pelo requisitante, etc. os quais tornam cada vez mais difícil um atendimento adequado, acarretando comumente insatisfação profissional e desgaste/desmotivação em todos os envolvidos no processo. Finalmente, nesse período de crise econômica e instabilidade pelo qual passamos, onde o mercado nos demanda aprender a fazer “mais com menos” é ainda mais importante ter a capacidade de se reinventar e se destacar da multidão.

Tecnologia parece difícil visto “de fora”, mas não é. Assim como dirigir um carro num trânsito de mão inglesa, ou falar outro idioma parecem difíceis para quem ainda não sabe. Da mesma forma aspectos da Psicologia e características comportamentais parecem muito difíceis de se entender, na visão de um profissional comum de tecnologia, e sabemos que não é bem assim.

Se você, profissional de R&S, se identifica com o quadro acima e gostaria de se capacitar para recrutamento & seleção de TI, ou simplesmente gostaria de entrar nesse mercado e aprender como conhecer TI, dominar a tecnologia, as terminologias, os principais perfis profissionais e suas certificações, como funciona esse mercado, etc. não somente no mercado de trabalho atual mas também na tendência de sua evolução, não perca nossos treinamentos da “Oficina TI para R&S”.


Nota do autor:

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